O grupo vistoriou as principais intervenções, como a estruturação da base da estrada, pontos de contenção e, principalmente, as canaletas de drenagem ao longo de todo o percurso. O investimento é de R$ 4,3 milhões e os trabalhos seguem em ritmo acelerado com homens, máquinas e caminhões ao longo da estrada e com alguns pontos de pare e siga. A obra inclui a contenção de encostas, drenagem com linhas de tubos para controlar as saídas de água, perenização com solo-brita do trecho do cume até a praia. “Desde 2009 iniciamos a luta pela recuperação da estrada. Já no ano seguinte foi iniciada a obra do primeiro trecho e hoje está em andamento esta segunda etapa, que prevê a drenagem e a estruturação do leito da estrada. É uma conquista para a comunidade, como também para o turismo, pois Castelhanos é um dos pontos mais procurados por quem visita Ilhabela”, destacou o prefeito.
No mês passado, a estrada foi interditada por um dia para a reforma da primeira ponte, que fica antes da guarita de controle. O projeto da estrada passou pelo Conselho Consultivo do Parque Estadual.
O primeiro trecho da estrada já havia passado por melhorias em 2011, com investimento de R$ 3 milhões.
A estrada de terra tem pouco mais de 17km e dá acesso à Praia dos Castelhanos, a maior do arquipélago com cerca de 1,8 km de extensão e localizada a extremo leste. É um dos pontos turísticos mais visitados da ilha, onde vive uma comunidade tradicional caiçara com mais de 200 pessoas.
Ponte de madeira
Um dos temas discutidos pelo grupo durante a vistoria na última quinta-feira foi a construção de uma pequena ponte de madeira, com cerca de 4,5 metros de largura, para passagem de veículos, ciclistas e pedestres, o que evitaria os constantes danos ambientais no Ribeirão dos Castelhanos. Atualmente, veículos e motos passam por dentro do leito do rio, o que tem provocado o assoreamento e o alargamento das margens, além da morte de peixes e plantas.
Segundo o prefeito Toninho Colucci, a ponte de madeira - construída de maneira artesanal - evitaria tais danos, como também proporcionaria o acesso mesmo em dias de cheia do rio e alta da maré. Ele salienta ainda que a Prefeitura pretende utilizar uma área pública de aproximadamente 5 mil metros quadrados para estacionamento, evitando que veículos trafeguem pela praia. O projeto da ponte de madeira será discutido no Conselho Consultivo do Parque, apesar deste trecho não estar na área do Parque Estadual. Cabe ressaltar que ao longo da estrada já existem pontes de madeira.
fonte: Ass. Comunicação PMI
foto: Gustave Gama | PMI